Páginas

terça-feira, 14 de maio de 2013

PRÁTICA SOCIAL DE ESCRITA GÊNERO POÉTICO – PARLENDAS E POESIAS

PLANO DE AULA CICLO DE ALFABETIZAÇÃO


SEGUNDA-FEIRA

1º MOMENTO – RODA DE LEITURA (30 min)
 A professora faz a leitura da parlenda chamando atenção para as rimas; 
  Após a leitura, os alunos irão comentar, oralmente, o que acharam da parlenda.

LÁ EM CIMA DO PIANO TEM UM COPO DE VENENO QUEM BEBEU MORREU O CULPADO NÃO FUI EU LÁ NA RUA VINTE E QUATRO A MULHER MATOU UM GATO COM A SOLA DO SAPATO O SAPATO ESTREMECEU A MULHER MORREU O CULPADO NÃO FUI EU

2º MOMENTO – FESTIVAL DE PLS (palavras/letras/sílabas) (60 min)
  A professora faz uma leitura coletiva da parlenda colada no mural;
  Os alunos colam no caderno a poesia com algumas palavras em destaque.

LÁ EM CIMA DO PIANO TEM UM COPO DE VENENO QUEM BEBEU MORREU O CULPADO NÃO FUI EU LÁ NA RUA VINTE E QUATRO A MULHER MATOU UM GATO COM A SOLA DO SAPATO O SAPATO ESTREMECEU A MULHER MORREU O CULPADO NÃO FUI EU

  Cada dupla receberá um envelope com as sílabas das palavras em destaque para reconstruir as palavras;
  Os alunos colam no caderno as sílabas formando as palavras destacadas;
   Registrar, ao lado, o número de letras;
   Fazer a contagem de sílabas;
  Leitura das palavras e discussão coletiva do número de letras e sílabas;
  Oralmente, falarão outras palavras que rimem com as destacadas;
  Escolher um escriba para o grupão. Fazer num mural.


   
TERÇA-FEIRA

1º MOMENTO – RODA DE LEITURA (30 min)
  Leitura realizada pela professora da poesia O MENINO AZUL – Cecília Meireles.
  Leitura coletiva da poesia colada no caderno (professora e alunos).

O MENINO AZUL - Cecília Meireles
O menino quer um burrinho para passear. Um burrinho manso, que não corra nem pule, mas que saiba conversar. O menino quer um burrinho que saiba dizer o nome dos rios, das montanhas, das flores,- de tudo o que aparecer. O menino quer um burrinho que saiba inventar histórias bonitas com pessoas e bichos e com barquinhos no mar. E os dois sairão pelo mundo que é como um jardim apenas mais largo e talvez mais comprido e que não tenha fim. (Quem souber de um burrinho desses, pode escrever para a Rua das Casas, número das Portas, ao Menino Azul que não sabe ler.)
2º MOMENTO – POLE (prática de oralidade, leitura e escrita) - (60 min)
  Os alunos pintam as palavras da poesia que inicie com a letra “M”;
  Fazem a leitura das palavras pintadas;
  Registram a quantidade de letras e sílabas de cada palavra pintada.

QUARTA-FEIRA

1º MOMENTO – RODA DE LEITURA (30 min)
 Leitura realizada pela professora da poesia A BONECA – Olavo Bilac;
 Leitura coletiva da poesia colada no caderno (professora e alunos).

A BONECA - Olavo Bilac
Deixando a bola e a peteca, Com que inda há pouco brincavam, Por causa de uma boneca, Duas meninas brigavam. Dizia a primeira: "É minha!" — "É minha!" A outra gritava; E nenhuma se continha, Nem a boneca largava.   Quem mais sofria (coitada!) Era a boneca. Já tinha Toda a roupa estraçalhada, E amarrotada a carinha. Tanto puxaram por ela, Que a pobre rasgou-se ao meio, Perdendo a estopa amarela Que lhe formava o recheio. E, ao fim de tanta fadiga, Voltando à bola e à peteca, Ambas, por causa da briga, Ficaram sem a boneca...

2º MOMENTO – POLE (prática de oralidade, leitura e escrita) - (60 min)

  Colar no mural a poesia e realizar a leitura coletiva;
  Dividir a sala em dois grupos: distribuir para cada grupo a poesia em pedaços (palavras);
  Cada grupo reconstrói uma estrofe, montando com as palavras que foram distribuídas;
  Depois, sortear para cada grupo uma palavra da poesia;
  Em seguida, registrar, individualmente, a palavra no caderno;
  A partir das palavras registradas formar as famílias silábicas.

QUINTA-FEIRA

1º MOMENTO – RODA DE LEITURA (30 min)
   Leitura das poesias realizada pela professora;
   Leitura coletiva das poesias coladas no caderno (professora e alunos).

PASSARINHO FOFOQUEIRO José Paulo Paes Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada, que a arara é uma cabeça oca, e que o leão marinho e a foca... xô , passarinho! Chega de fofoca! A FOCA Vinícius de Morais Quer ver a foca Ficar feliz?É por uma bola No seu nariz. Quer ver a foca Bater palminha?É dar a ela Uma sardinha. Quer ver a foca Fazer uma briga?É espetar ela Bem na barriga!

2º MOMENTO – POLE (prática de oralidade, leitura e escrita) - (60 min)

FRASEANDO POESIAS
  Inicia-se com uma investigação junto aos alunos sobre frases (O que sabem? O que significa? Como é formada?...);
  Cada aluno recebe uma frase;
   Juntos irão formar a poesia. Poderão ser duas ou três poesias;
  Realizar, junto com a professora, a leitura coletiva;
  Individualmente, construir uma frase com uma palavra da poesia;
  Leitura da frase.

SEXTA-FEIRA

1º MOMENTO – RODA DE LEITURA (30 min)

POESIA ASSUSTADORA
  O que é poesia assustadora?
  A professora recita a poesia de forma dramática e assustadora;
  Leitura coletiva da poesia colada no caderno (professora e alunos).

UMA ASSOMBRAÇÃO ASSOMBROSA - Maria Hilda de J. Alão

Toda noite a criançada 
Ficava na varanda sentada 
Esperando o tio João 
Com suas histórias de assombração. 

Ele chegava sorrindo 
E logo todos iam pedindo: 
Conta aquela do cemitério 
De muito medo e mistério. 

Hoje eu vou variar 
Com um fato neste lugar 
Acontecido num tempo antigo. 
É de arrepiar meu amigo! 

Esta casa, no passado, 
Pertenceu a Zé Cansado 
Um homem trabalhador 
Casado com dona Leonor. 
Cinco filhos a felicidade completavam 
E os dois muito se amavam. 
Toda noite os filhos do Zé, 
Juntos, no terreiro do café, 

Brincavam de roda e passar anel, 
Pular “amarelinha”, fazer flor de papel. 
Foi numa noite sem estrelas que Aninha gritou 
E a turma toda se apavorou: 

Olhem lá, naquela moita, 
Gesticulava ela toda afoita, 
Os olhos de uma assombração 
Brilhando na escuridão. 

Pai! Corre aqui meu pai, 
Em silêncio não diga ai 
Porque senão ela se desencanta. 
Vem logo pelo amor de Maria santa! 
Zé Cansado apareceu na varanda, 
Os filhos tremendo como o susto manda, 
Apontavam com o dedo 
O objeto de tanto medo. 

Lá estavam, piscando, as duas luzes. 
Zé, se benzendo, dizia: Cruzes, 
Isto é armação, arte do demo, 
Mas forte sou e nada temo. 

Disse isto para disfarçar, 
Diante dos filhos não ia se acovardar. 
Mesmo sentindo aquele arrepio 
Ficou calado, não deu um pio. 

E foi, caminhando medrosamente, 
Em direção da moita, onde atrevidamente, 
Estava aquela assombração assombrosa, 
Talvez fosse uma bruxa pavorosa, 

Pensava o homem dominando 
A tremedeira porque os filhos, olhando, 
Esperavam que ele lutasse 
E a assombração espantasse. 

Estava quase perto do mato tremulando... 
Gritou: ou sai ou com uma reza eu te mando 
Falar com o rei dos cristãos... 
Por que assustas os cinco irmãos? 

Os galhos da moita mais forte tremeram, 
As duas luzes desapareceram, 
E, em desabalada carreira, 
Zé viu um gato de raça corriqueira 

Fugindo tão ou mais assustado 
Do que ele Zé Cansado. 
A filharada feliz repetia 
Um refrão que assim dizia: 

Meu pai é homem valente 
Não há assombração que aguente 
A força da sua reza forte 
Seja ela do sul ou do norte. 

Tio João terminou a história 
Ouvindo da Maria da Glória: 
Pensei que era um fantasmão... 
Era só um gato bobão... 

2º MOMENTO – POLE (prática de oralidade, leitura e escrita) - (60 min)

CRIANDO FRASES
  Oralmente, falam palavras assustadoras e a professora escreve no quadro;
   Em dupla, os alunos escolhem uma palavra e criam uma frase;
  Cada dupla lê sua frase.

POSSO ENSINAR:
TEMPO: 30 minutos
ATIVIDADE EM DUPLAS
1. Em dupla: cada uma recebe uma ficha com seu nome;
2. Escrevem no caderno duas palavras que rimem com seu nome;
3. Leitura de letras e palavras.

POSSO ENSINAR:
TEMPO: 30 minutos
ATIVIDADE EM DUPLAS
1. Distribuir revistas para cada dupla procurar palavras com o som inicial das palavras pintadas;
2. Registrar no caderno as palavras encontradas;
3. Leitura das palavras.

POSSO ENSINAR:
TEMPO: 30 minutos
ATIVIDADE EM TRIOS
1. Construção de novas palavras com as famílias silábicas;
2. Leitura das novas palavras.

POSSO ENSINAR:
TEMPO: 30 minutos
ATIVIDADE EM QUARTETOS
JOGO DA MEMÓRIA
1. Explicar as regras do jogo;
2. As palavras serão retiradas da poesia;
3. Registrar no caderno somente as palavras encontradas em pares.

POSSO ENSINAR:
TEMPO: 30 minutos
ATIVIDADE EM QUARTETOS
JOGO DE MÍMICA
1. Explicar as regras do jogo;
2. Formar dois grupos de quatro alunos: um grupo faz à mímica e o outro advinha a mímica;
3. Os dois grupos registram as palavras adivinhadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário